sábado, 4 de junho de 2016

Mestranda Kallú



"Venho de uma família de capoeiristas! País e tios, tios avôs também.  Com 6 anos de idade passei a ter mais contato com a capoeira, mas comecei a treinar realmente com 8 anos de idade.

Meu primeiro grupo foi o Capoeira Lobo, em Jacareí-SP.

Eu recebi meu apelido pela minha tia Sandra, quando eu ainda era recém nascida. Ela trabalhava em uma casa onde tinha uma garotinha chamada Kallú, e por costume ficava me chamando também.

A capoeira é o meu refúgio,  e também aonde se encontra a minha essência,  aonde eu posso demonstrar todo o meu sentimento! Ela é a minha vida, e sem essa de papo clichê, realmente ela é a minha vida.
Ela é mais do que importante para mim.

Perdi meu pai quando tinha 2 meses de vida, fui criada pela minha mãe, e sempre, sempre mesmo tive apoio dela. E ainda tenho!

Bom, meu Mestre é um pai maravilhoso pra mim, ele me encontrou em um momento muito delicado em minha vida, e me deu o colo e todo carinho que precisava.
Sou grata por tê-lo como Mestre.

Bom, meu grupo Axé e Ginga é uma família.  Família unida com muito sentimentos bons entre nós.
Sempre dispostos a ajudar um ao outro, tendo o foco de crescer e amadurecer juntos."

*Como ver o preconceito com as mulheres na roda de capoeira ?*

"Este machismo, infelizmente ocorre. Mas juntas podemos passar mensagens do tipo "somos capazes", e realmente somos capazes de conquistar o que quisermos. Devemos mostrar para nós mesmas que podemos e não nos reprimir, estar sempre ciente sobre isso.
"Nós por Nós!!!!" "

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